Enquanto mulheres passam pela calçada da praia, fazendo pose com seus óculos escuros retrô e cabelos esvoaçantes, serventes que trabalhavam num prédio de frente descansam, após encararem suas marmitas.
Um rapaz, sem óculos escuros e com roupa de trabalho senta na calçada, de frente para o mar, que, agitado e de ressaca, acompanham o ritmo dos seus sentimentos. A claridade adentra seus olhos, fazendo lacrimejarem em reação ao incomodo. Observa as poucas pessoas que estão na areia e o movimento ao seu redor.
Olha pra baixo e o chão que apóia seus pés, torna-se o porto estático de uma viagem. Os olhos, imóveis, fitam o chão. Sua mente salta em diversos sentidos e, inconscientemente, ignorando tudo ao redor, pensa que aquele chão poderia ser de qualquer outro lugar do mundo. Fecha os olhos e se permite desfrutar dessa paz.
.
Um rapaz, sem óculos escuros e com roupa de trabalho senta na calçada, de frente para o mar, que, agitado e de ressaca, acompanham o ritmo dos seus sentimentos. A claridade adentra seus olhos, fazendo lacrimejarem em reação ao incomodo. Observa as poucas pessoas que estão na areia e o movimento ao seu redor.
Olha pra baixo e o chão que apóia seus pés, torna-se o porto estático de uma viagem. Os olhos, imóveis, fitam o chão. Sua mente salta em diversos sentidos e, inconscientemente, ignorando tudo ao redor, pensa que aquele chão poderia ser de qualquer outro lugar do mundo. Fecha os olhos e se permite desfrutar dessa paz.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
Dez minutos depois a vida real trata de trazer de volta o chão coberto de areia.
Alguém lhe toca os ombros e pergunta:
Dez minutos depois a vida real trata de trazer de volta o chão coberto de areia.
Alguém lhe toca os ombros e pergunta:
"Sabe me dizer que horas são?"
Um comentário:
Copacabana é o lugar?
Postar um comentário