Hoje eu tive um sonho. Nele, a única revolução verdadeira aconteceu: o amor ao próximo e à nossa terra conseguia ser maior do que tudo. Utopia? Certamente!
Gestos de bondade, honestidade, carinho e respeito nunca mais eram vencidos pela arrogância, prepotência, desonestidade e estupidez.
Com isso, várias mudanças ocorreram no dia-a-dia da sociedade:
- Cartões bancários (crédito ou débito) não mais precisavam de senha ou assinatura.
- Ainda sobre assinatura, não existiam mais contratos, procurações e reconhecimentos de firma.
- Policiais, seguranças e companhias de seguros ficaram livres para ações muito mais positivas do que defensivas.
- Não havia mais CPI.
- Os políticos não tinham mais planos de saúde: usavam os hospitais e clínicas públicas. Seus filhos eram matriculados em escolas públicas.
- A existência do órgão de defesa do consumidor não tinha mais sentido.
- Juízes, promotores e advogados trabalhavam em questões muito mais progressistas e as leis já não tinham mais tanta utilidade.
- O tele atendimento das empresas, definitivamente, facilitava a vida de seus clientes em casos de possíveis dúvidas ou problemas.
- Produtos e serviços entregavam exatamente o que prometiam em propaganda e embalagens.
- Negros, gordos e gays viviam em harmonia com aqueles que, antes da revolução do amor, eram considerados pessoas normais.
- A moda era uma força de inclusão, e não mais exclusão social.
- Os árbitros de futebol aposentaram os cartões amarelo e vermelho.
- Torcedores de times “rivais” poderiam ver o jogo juntos, sem distinção de lugar nos estádios.
- Antidepressivos deram seus lugares em prateleiras das farmácias para medicamentos mais leves e menos agressivos, que não causavam dependência.
- Vivemos o fim da vergonha.
É estranho entender que esse mundo é possível de existir, mais está extremamente distante por ser desinteressante a grande maioria das pessoas e, principalmente, daqueles que tem mais força para exercer as mudanças necessárias para que a nossa vida fosse assim.
Nos resta, o que não é menos nobre, a mudança na atitude individual.
Afinal, é dando que se recebe.
“O amor é a única revolução verdadeira.
A única revolução verdadeira é o amor.”