quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

A bela Isabella

Isabella não tem medo do escuro. Na verdade, o escuro até a acalma.

Esse lance de escuro me lembra todo um estigma que existe sobre cores escuras. Um exemplo prático disso: alguém é louco de passar o ano novo no Brasil de preto? Basta ver alguém um pouco desalinhado dos tradicionais branco, amarelo (claro), verde (claro), usando um azul escuro ou até mesmo preto, para ser, literalmente, um ponto fora da curva.

Isabella gosta das cores escuras. Inclusive, preto é a sua cor favorita, mas isso nada tem a ver com a calma que o estar no escuro a proporciona. Da mesma forma, as cores claras não tem qualquer ligação com o que lhe da medo.

Certa vez uma sensação a faz sentir perto do tal limite que separa a vida da morte, um tipo de sensação que oferece o real sentido da vida. As vezes, essa sensação não quer dizer que estamos perto da morte... mas o que Isabella sentiu foi exatamente isso. Em cima desse sentimento, desenrolaram-se outros vários. O tempo foi passando e Isabella não deu a devida atenção aquela sensação inicial, que facilmente poderia ser esclarecida se o sentido disso tudo fosse buscado no início. Após alguns meses, Isabella parou e percebeu-se no meio de um furacão chamado medo, que começou apenas como uma sensação, um pequeno vento.

A falta, seja ela de esclarecimento, de alguém ou “alguéns”, de coragem, de vida, de alimento da alma, de Deus, de tempo... enfim as “faltas” juntaram-se num aglomerado de emoções mal resolvidas, mal vividas e, porque não dizer, mal interpretadas.

Hoje, Isabella tem medo de coisas que jamais poderia imaginar ter. Ela nunca pensou que sua imaginação pudesse ser o seu principal “inimigo”, agindo dentro de si. No entanto, no fundo, seu real “inimigo” é a falta de um auto-conhecimento que a ajude a entender as sensações e emoções que essa vida a apresentou.

Isabella já julgou sem sentido e mentirosas coisas que hoje seu corpo respondem de forma positiva.
Isabella tem uma oportunidade única de crescer e vencer todos esses obstáculos.
Isabella é bela, e sua presença no “time” dos bons é importantíssima.
Eu tenho certeza que ela vai conseguir, e isso vai ser ótimo para todos nós.

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